Poema Renascentista Só de vos ver, Senhora escrito por Eugénio de Sá e recitado pelo próprio no encontro de Maio 2012 de Poetas Aqui. Connosco acompanhado pelos alaudistas Mestre André Barroso e Manuel Branco:
Só de vos ver, senhora
Os meus olhos, sereníssima senhora
Ao contemplar-vos se velam de doçura
E a luz que emitis em mim fulgura
Qual chama capital que assim m’aflora
E então de longe almejo o vosso olhar
Que me procure um dia, conivente
E assim, senhora, e só assim somente
Terei na vida algo a m’encantar
E eu, que me embebedei de escuridão
Lutei sem bem saber porque lutava;
Se a treva m’embebia o coração
Mas vós, senhora, nem sabeis de nada
Da alvorada desta condição
Desta loucura nova, afortunada!
Video gentilmente enviado pela poetisa Susana Custódio.
Só de vos ver, senhora
Os meus olhos, sereníssima senhora
Ao contemplar-vos se velam de doçura
E a luz que emitis em mim fulgura
Qual chama capital que assim m’aflora
E então de longe almejo o vosso olhar
Que me procure um dia, conivente
E assim, senhora, e só assim somente
Terei na vida algo a m’encantar
E eu, que me embebedei de escuridão
Lutei sem bem saber porque lutava;
Se a treva m’embebia o coração
Mas vós, senhora, nem sabeis de nada
Da alvorada desta condição
Desta loucura nova, afortunada!
Video gentilmente enviado pela poetisa Susana Custódio.
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